Bem-vindo ao digital brief de 16 de Novembro de 2020! :-)
A atribuição sempre foi um tema que me interessou, estando eu desde cedo envolvido em campanhas de performance. Geralmente uma marca dispões de vários meios onde pode comunicar, de forma orgânica e paga. Como saber então a influência de cada um deles numa venda final e qual o mix ideal de meios e investimentos?
Falemos primeiro de modelos de atribuição, existem basicamente 6: 1) First interaction, 2) Last interaction, 3) Linear, 4) Position based, 5) Time decay, 6) Data driven. Não temos tempo para falar de todos, mas basta dizer que apenas uma solução automatizada (data driven) trará os melhores resultados e tudo depende do ecosistema de marketing utilizado (geralmente só em ecosistemas fechados conseguimos realmente medir o ROI do nosso investimento).
Trata-se de um tema complexo (sobretudo no offline), ao qual se acrescente a temática da incrementalidade. Mas façam pelo menos o básico bem - não olhem apenas para a última interacção (por exemplo último clique antes de uma conversão) e considerem o valor dos outros meios para o sucesso de uma campanha (por exemplo a parte de Awareness na conquista de mais potenciais leads no início do funil, no longo prazo).
INSIGHT-CHAVE
Para a maior parte dos clientes nacionais, a atribuição é um tema sensível, porque exige um esforço técnico e humano considerável. O meu conselho vai no sentido de olhar pelo menos parcialmente para o tema - por exemplo avaliando atribuição entre campanhas digitais, usando ferramentas como o Google Analytics Attribution. Para clientes com campanhas offline a serem consideradas, terão de ser introduzidas outras ferramentas, nomeadamente de econometria e medição especializada.
TRENDING
O valor das acções do Zoom cairam a pique com o anúncio do sucesso dos testes preliminares da vacina da Pfizer (só em 2020 tinham subido 600%). Finalmente com uma luz ao fundo do túnel em termos de saída da situação de pandemia, os mercados parecem acreditar que a maioria da população vai deixar de usar soluções de video conferência dentro em breve.
Provavelmente - e se tudo correr bem - dentro de um ano estaremos numa situação em que o trabalho de casa vai ser mais bem aceite, mas não uma realidade para a grande maioria da população. Embora traga grandes vantagens, nomeadamente ambientais, o trabalhar de casa trouxe também menos horas de lazer e uma diluição entre trabalho e vida pessoal que se torna difícil de manter no longo prazo.
NOTÍCIAS
- O Google anunciou que os Core Web Vitals vão ser um factor de ranking em 2021
- O Google Webmasters passa a chamar-se Search Central
- O Facebook reporta bugs na sua plataforma de anúncios depois das eleições nos EUA
- E entrou na moda das mensagens que desaparecem, para o seu Messenger
- O YouTube revelou mais pormenores sobre o seu algoritmo de recomendação
- O Instagram passou a incluir as guias Reels e Loja na homepage da app
- O LinkedIn lançou 3 novos guias para construção de marca na plataforma
- O TikTok vai passar a barreira de 1 bilião de utilizadores em 2021
- O Whatsapp começou a incluir o botão de compra em alguns perfis business
- O Twitter lançou finalmente anúncios de carrossel (bem-vindos a 2018)
- O Snapchat lançou os perfis astrológicos
- Os grandes grupos de publicidade/media estão a investir em unidades de Ecommerce
- A Spotify comprou a Megaphone - aumentando a aposta na monetização de podcasts
- Ideias para as compras de Natal? O Pinterest lançou o seu guia de recomendações
- E também fez um excelente post no Medium sobre as métricas na sua plataforma
- A Nielsen começou a incluir dados de addressable TV nas suas audiências
- A Ogilvy lançou um interessante estudo sobre eventos virtuais
- A We Are Social lançou o Snapshot mundial para Outubro de 2020
- A Digiday reporta que o share de Connect TVs está a subir para conteúdos YouTube
Esta newsletter é composta por mim com dedicação e suor de unicórnios em Lisboa, Portugal
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